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Vacina do HPV: Respondendo às Principais Dúvidas

Vacina do HPV: Respondendo às Principais Dúvidas

Esclareça mitos, entenda benefícios e descubra se a imunização é indicada para você

✨ A vacina contra o HPV continua sendo uma das melhores formas de prevenção contra lesões e complicações relacionadas ao vírus.

Muitas mulheres ainda têm dúvidas sobre a vacina do HPV, principalmente em relação à idade, eficácia e impacto no tratamento das lesões. A seguir, vamos responder de forma clara e objetiva às perguntas mais comuns sobre esse tema tão importante para a saúde íntima.

1 – A vacina contra HPV é recomendada para mulheres com mais de 45 anos?

Oficialmente, a vacinação contra o HPV é indicada para mulheres entre 9 e 45 anos. No entanto, mulheres com mais de 45 anos também podem se beneficiar.
Mesmo com o envelhecimento natural do sistema imunológico, o corpo ainda consegue produzir anticorpos ao receber a vacina. Além disso, para mulheres que já tiveram contato com o vírus, a imunização pode reduzir o risco de novas lesões e proteger contra infecções em outras regiões, como canal anal e orofaringe.

2 – A vacina contra HPV elimina o NIC 1?

Não. A vacina não é terapêutica, ou seja, não trata diretamente as lesões causadas pelo vírus, como o NIC 1 (neoplasia intraepitelial cervical de baixo grau).
Porém, ela é extremamente recomendada após o tratamento das lesões, pois ajuda a diminuir o risco de recorrências e protege contra o surgimento de novas alterações.

3 – A vacina contra HPV diminui a transmissão do vírus em mulheres já infectadas?

Sim. Mesmo em pessoas que já tiveram contato com o vírus, a vacina pode reduzir a transmissão e, consequentemente, a propagação do HPV para os parceiros. Isso reforça a importância da imunização, inclusive após o diagnóstico.

4 – É necessário usar preservativo para o resto da vida?

O uso do preservativo continua sendo uma medida essencial, mesmo após a vacinação.
Se houver verrugas genitais ativas, elas precisam ser tratadas completamente antes de manter relações, já que são altamente contagiosas.
Com o uso regular da camisinha, o risco de contaminação pode ser reduzido em até 66%. Portanto, associar a vacinação ao uso do preservativo é a forma mais eficaz de prevenção.

Conclusão

A vacina contra o HPV não serve apenas para jovens: ela é uma aliada em diferentes fases da vida da mulher, inclusive após os 45 anos e mesmo em quem já teve contato com o vírus.
Ela não trata lesões já existentes, mas reduz riscos, previne complicações e ajuda a proteger contra novos sítios de infecção.
A melhor forma de decidir sobre a vacinação é conversar com um ginecologista de confiança, que vai avaliar seu histórico e indicar a conduta mais segura para o seu caso.

A prevenção é sempre o melhor tratamento. Informe-se, cuide-se e considere a vacina do HPV como parte da sua proteção íntima.


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